A descoberta do mundo começa
Justamente quando a gente para de olhar para fora
Quando a vida nos dá uma rasteira e nos obriga a parar
E deixar de dar as mesmas desculpas
Então somos obrigados a filtrar todo o barulho de que nos cercamos
E percebemos que estes são apenas reflexo do que de fato habita em nós
Quando dentro e fora se separam
E é possível perceber-se ator ali, naquela cena em que se acreditava ter pago só pra assisitr
E sofrer com o que o destino lhe impõe
Então o drama se transfigura em tragédia
E não se tem mais saída
Porque a gente pode fugir de tudo, menos de nós mesmos
E então, diante do inevitável, ousamos ir levantando,
bem aos poucos, as camadas de véu que nos separam daquele palco
E todas as fantasias tão caras e brilhantes já não vestem tão bem
Ali, nus, iniciamos nossa jornada
Sem bússola, nem um companheiro de viagem
A descoberta do mundo é solitária
E só pode ser realizada individualmente.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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