Que eu me sinta à vontade na minha própria casa
Pra poder receber bem os que chegam
Que a minha casa seja um templo de paz, calor e aconchego
Que seja um lugar pra onde eu goste de voltar
Que nela a solidão seja suportável e bem-vinda
Mas que eu nunca feche as portas para aqueles que vêm e vão
Que eu me lembre que a vida necessita ser vivida
E que além de minhas obrigações
tenho também a obrigação de estar com aqueles que amo
e que me amam
E que isso me traz paz interior
Que eu possa achar um novo espaço para mim com eles
sem magoá-los mais que o necessário
E que eles possam descobrir um novo modo de me amar
Assim como eu tenho descoberto pessoas lindas, para além dos rótulos que elas possuem
Que eu me lembre sempre de agradecê-las por tudo o quanto elas já fizeram por mim
De modo que elas sempre saibam da importância que têm na minha vida
Mas que isso não me impeça de prosseguir meu caminho
que só pde ser percorrido solo
Que eu possa dizer o que é necessário sem me sentir culpada
e que eu descubra a medida exata entre minhas satisfações pessoais
e não abandonar aqueles que amo
Que esse amor não me impeça de crescer
e que eu saiba demonstrar que ele é recíproco
por mais que eu tenha que fazer alguns cortes
Que eu tenha coragem de fazê-los
sem deixá-los tomarem conta de mim
que eu saiba distinguir entre dependência e demonstração de afeto
que eu entenda que prosseguir não é abandonar
E que eu aprenda a manter a distância necessária sem afastar
E a me sentir perto e participante mesmo de longe
Que eu permita às pessoas participarem sem me deixar invadir
que eu permita a elas entrarem na minha vida e ela continuar sendo só minha
Que eu entenda a diferença entre sozinha e solitária
E que então eu possa saber o que signfica caminhar junto
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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