domingo, 30 de maio de 2010
DEUS FALA
Ele falou comigo hoje. Disse que tudo bem eu sentir necessidade de me relacionar. Isso é uma das prioridades Dele pra mim, deve mesmo estar no centro da minha vida. A questão então é que tipo de relação eu estabeleço.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
SIGMUND FREUD
“Um egoísmo forte constitui uma proteção contra o
adoecer, mas num último recurso, devemos começar a amar a
fim de não adoecermos, e estamos destinados a cair doentes
se, em conseqüência da frustração, formos incapazes de
amar"
adoecer, mas num último recurso, devemos começar a amar a
fim de não adoecermos, e estamos destinados a cair doentes
se, em conseqüência da frustração, formos incapazes de
amar"
terça-feira, 25 de maio de 2010
(BIG FISH)
"Um homem conta tantas vezes suas estórias que acaba se tornando elas mesmas. Até que elas o ultrapassam, e ele se torna imortal..."
ENEIDA CARDOSO BRAGA
"(...) ao desfazer-se a ilusão de auto-suficiência, desestabiliza-se a
estrutura organizadora do eu, e por esta razão, constitui o experienciar de um
trauma. No entanto, justamente pelo reconhecimento da falência desta
organização narcísica, por esta desordem que evidencia as suas carências, é
que ele pode reconhecer o outro em sua diferença e assim, afirmar seu próprio
lugar"
estrutura organizadora do eu, e por esta razão, constitui o experienciar de um
trauma. No entanto, justamente pelo reconhecimento da falência desta
organização narcísica, por esta desordem que evidencia as suas carências, é
que ele pode reconhecer o outro em sua diferença e assim, afirmar seu próprio
lugar"
domingo, 23 de maio de 2010
NUMA NOITE FRIA...
É bom ver que a gente sobrevive a certas coisas
e que o mundo dá voltas
e a vida nos dá segundas chances de nos reencontrarmos conoscos mesmos
No momento em que nos dispomos a ir ao encontro da vida
Ela vem ao nosso encontro
E nos pegamos perplexos imaginando de onde surgiu tanta vida...
E que bobos nós fomos de não perceber que ela estava ali, o tempo todo à nossa volta
Só esperando para ser agarrada
Mas é bom também quando nos conhecemos o suficiente
para saber que o tempo passado foi necessário
E que só sendo quem nós somos agora é possível retomá-la de coração
com algumas experiências a mais
E com a prontidão necessária para investir e sobreviver mais uma vez ao desejo
Quando a vida nos dá uma segunda chance, nos percebemos corajosos
Por ter conseguido esperar
Por ter conseguido ouvir
Por ter conseguido se abrir
E estar forte o suficiente para se lançar novamente no redemoinho
achando bom o frio na barriga inevitável
Pois tudo é uma questão de como se vê
E que bom que pode ser ressignificado
Como já dizia minha amiga Thay:
"Vida, te vivo de novo!"
e que o mundo dá voltas
e a vida nos dá segundas chances de nos reencontrarmos conoscos mesmos
No momento em que nos dispomos a ir ao encontro da vida
Ela vem ao nosso encontro
E nos pegamos perplexos imaginando de onde surgiu tanta vida...
E que bobos nós fomos de não perceber que ela estava ali, o tempo todo à nossa volta
Só esperando para ser agarrada
Mas é bom também quando nos conhecemos o suficiente
para saber que o tempo passado foi necessário
E que só sendo quem nós somos agora é possível retomá-la de coração
com algumas experiências a mais
E com a prontidão necessária para investir e sobreviver mais uma vez ao desejo
Quando a vida nos dá uma segunda chance, nos percebemos corajosos
Por ter conseguido esperar
Por ter conseguido ouvir
Por ter conseguido se abrir
E estar forte o suficiente para se lançar novamente no redemoinho
achando bom o frio na barriga inevitável
Pois tudo é uma questão de como se vê
E que bom que pode ser ressignificado
Como já dizia minha amiga Thay:
"Vida, te vivo de novo!"
sexta-feira, 21 de maio de 2010
NELSON RODRIGUES
"Se o homem soubesse amar não elevaria a voz nunca, jamais discutiria, jamais faria sofrer. Mas ele ainda não aprendeu nada. Dir-se-ia que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, como Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar. D. Juan havia de ser tão cândido como um namoradinho de subúrbio. Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre até o fim do mundo - porque sempre há de amar errado"
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Que eu me sinta à vontade na minha própria casa
Pra poder receber bem os que chegam
Que a minha casa seja um templo de paz, calor e aconchego
Que seja um lugar pra onde eu goste de voltar
Que nela a solidão seja suportável e bem-vinda
Mas que eu nunca feche as portas para aqueles que vêm e vão
Que eu me lembre que a vida necessita ser vivida
E que além de minhas obrigações
tenho também a obrigação de estar com aqueles que amo
e que me amam
E que isso me traz paz interior
Que eu possa achar um novo espaço para mim com eles
sem magoá-los mais que o necessário
E que eles possam descobrir um novo modo de me amar
Assim como eu tenho descoberto pessoas lindas, para além dos rótulos que elas possuem
Que eu me lembre sempre de agradecê-las por tudo o quanto elas já fizeram por mim
De modo que elas sempre saibam da importância que têm na minha vida
Mas que isso não me impeça de prosseguir meu caminho
que só pde ser percorrido solo
Que eu possa dizer o que é necessário sem me sentir culpada
e que eu descubra a medida exata entre minhas satisfações pessoais
e não abandonar aqueles que amo
Que esse amor não me impeça de crescer
e que eu saiba demonstrar que ele é recíproco
por mais que eu tenha que fazer alguns cortes
Que eu tenha coragem de fazê-los
sem deixá-los tomarem conta de mim
que eu saiba distinguir entre dependência e demonstração de afeto
que eu entenda que prosseguir não é abandonar
E que eu aprenda a manter a distância necessária sem afastar
E a me sentir perto e participante mesmo de longe
Que eu permita às pessoas participarem sem me deixar invadir
que eu permita a elas entrarem na minha vida e ela continuar sendo só minha
Que eu entenda a diferença entre sozinha e solitária
E que então eu possa saber o que signfica caminhar junto
Pra poder receber bem os que chegam
Que a minha casa seja um templo de paz, calor e aconchego
Que seja um lugar pra onde eu goste de voltar
Que nela a solidão seja suportável e bem-vinda
Mas que eu nunca feche as portas para aqueles que vêm e vão
Que eu me lembre que a vida necessita ser vivida
E que além de minhas obrigações
tenho também a obrigação de estar com aqueles que amo
e que me amam
E que isso me traz paz interior
Que eu possa achar um novo espaço para mim com eles
sem magoá-los mais que o necessário
E que eles possam descobrir um novo modo de me amar
Assim como eu tenho descoberto pessoas lindas, para além dos rótulos que elas possuem
Que eu me lembre sempre de agradecê-las por tudo o quanto elas já fizeram por mim
De modo que elas sempre saibam da importância que têm na minha vida
Mas que isso não me impeça de prosseguir meu caminho
que só pde ser percorrido solo
Que eu possa dizer o que é necessário sem me sentir culpada
e que eu descubra a medida exata entre minhas satisfações pessoais
e não abandonar aqueles que amo
Que esse amor não me impeça de crescer
e que eu saiba demonstrar que ele é recíproco
por mais que eu tenha que fazer alguns cortes
Que eu tenha coragem de fazê-los
sem deixá-los tomarem conta de mim
que eu saiba distinguir entre dependência e demonstração de afeto
que eu entenda que prosseguir não é abandonar
E que eu aprenda a manter a distância necessária sem afastar
E a me sentir perto e participante mesmo de longe
Que eu permita às pessoas participarem sem me deixar invadir
que eu permita a elas entrarem na minha vida e ela continuar sendo só minha
Que eu entenda a diferença entre sozinha e solitária
E que então eu possa saber o que signfica caminhar junto
terça-feira, 4 de maio de 2010
E de repente, me vi velha demais
Com medo demais, séria demais
pensando dez vezes antes de explodir, em choro ou em riso
E o grito preso na garganta
pequena demais pro tamanho todo que eu poderia ocupar
Não cabendo mais no espaço que dispendi pra mim
Mas faltando coragem pra reivindicar um espaço maior
Que aconteceu com aquela menina cheia de sonhos?
Que antes achava que ia longe...
Se antes se deixava levar, sem perguntar
hoje, ao saber as respostas, tem medo de percorrer o caminho
Porque acha que sabe onde vai levá-la
E não está mais disposta a pagar o preço
Se agora sabe que não vai chegar num passe de mágica
Mas sabe como construir o caminho
Se agora a vida a convoca a vivê-la
não mais no mundo fantástico dos deuses
mas na Terra, vermelha e quente
Então há que se aprender o dialeto dos conterrâneos
novo, intenso, cheio de relações, laços e armadilhas
Onde não dá mais pra ser de sonho
Tem de ser real, palpável, humana
Tem que escancarar os defeitos, as indecisões, a implicâncias
Aprender a dar a cara a tapa
E a bater quando necessário
Na porta alheia, na cara alheia, no próprio peito
E assumir quem se é, de verdade
E ter coragem de dizer, mesmo que contrarie o outro
invada um pedaço do espaço
Afinal, se se está vivo, se ocupa espaço
Nas casas, nos corações das pessoas
Mas, pra poder fazer isso, é preciso antes descobrir:
que outro modo além do "não" existe?
Que espaço eu ocupo?
que espaço dou conta de ocupar?
Como eu sustento o meu espaço e ainda deixo espaço pro outro?
Pra ele entrar na minha vida sem tomar conta dela?
E sem eu tomar conta do outro?
Enquanto não se decide, o coração sofre, apertado, sufoca no pequeno espaço
Reivindica, não cabe mais
A distância entre a cabeça e as pernas já não serve
tem que ser maior, pra poder abrir as asas
Ficar de pé e ver de que tamanho se tornou
Sem medo nem vergonha de se tornar quem na verdade já se é
que difícil dar conta de sustentar esse lugar que já ocupa
Mesmo já tendo tantas respostas
Que lutou tanto pra obter
Agora guarda
E fica se escondendo
Caindo pelas tabernas
empanturrando-se
pra saciar o dragão,
que insiste em despertar, incomoda, arranha
Como tornar-se quem já se é?
Como responder de outro lugar?
Rompendo com a segurança do lar?
alçando vôos mais altos
Como deixar prá trás o medo de deixar as coisas pra trás?
Se se pode ir tão longe, porque manter os pés atados?
ai, coração, paciência...
Porque você já é alado, mas as costelas insistem em te prender
E elas ainda fazem parte de mim
Preciso aprender a medida exata
pra te deixar sair
sem te perder de vista
e te ensinar o vleho ditado:
"Quando se perde em amor,
se ganha em respeito"
Com medo demais, séria demais
pensando dez vezes antes de explodir, em choro ou em riso
E o grito preso na garganta
pequena demais pro tamanho todo que eu poderia ocupar
Não cabendo mais no espaço que dispendi pra mim
Mas faltando coragem pra reivindicar um espaço maior
Que aconteceu com aquela menina cheia de sonhos?
Que antes achava que ia longe...
Se antes se deixava levar, sem perguntar
hoje, ao saber as respostas, tem medo de percorrer o caminho
Porque acha que sabe onde vai levá-la
E não está mais disposta a pagar o preço
Se agora sabe que não vai chegar num passe de mágica
Mas sabe como construir o caminho
Se agora a vida a convoca a vivê-la
não mais no mundo fantástico dos deuses
mas na Terra, vermelha e quente
Então há que se aprender o dialeto dos conterrâneos
novo, intenso, cheio de relações, laços e armadilhas
Onde não dá mais pra ser de sonho
Tem de ser real, palpável, humana
Tem que escancarar os defeitos, as indecisões, a implicâncias
Aprender a dar a cara a tapa
E a bater quando necessário
Na porta alheia, na cara alheia, no próprio peito
E assumir quem se é, de verdade
E ter coragem de dizer, mesmo que contrarie o outro
invada um pedaço do espaço
Afinal, se se está vivo, se ocupa espaço
Nas casas, nos corações das pessoas
Mas, pra poder fazer isso, é preciso antes descobrir:
que outro modo além do "não" existe?
Que espaço eu ocupo?
que espaço dou conta de ocupar?
Como eu sustento o meu espaço e ainda deixo espaço pro outro?
Pra ele entrar na minha vida sem tomar conta dela?
E sem eu tomar conta do outro?
Enquanto não se decide, o coração sofre, apertado, sufoca no pequeno espaço
Reivindica, não cabe mais
A distância entre a cabeça e as pernas já não serve
tem que ser maior, pra poder abrir as asas
Ficar de pé e ver de que tamanho se tornou
Sem medo nem vergonha de se tornar quem na verdade já se é
que difícil dar conta de sustentar esse lugar que já ocupa
Mesmo já tendo tantas respostas
Que lutou tanto pra obter
Agora guarda
E fica se escondendo
Caindo pelas tabernas
empanturrando-se
pra saciar o dragão,
que insiste em despertar, incomoda, arranha
Como tornar-se quem já se é?
Como responder de outro lugar?
Rompendo com a segurança do lar?
alçando vôos mais altos
Como deixar prá trás o medo de deixar as coisas pra trás?
Se se pode ir tão longe, porque manter os pés atados?
ai, coração, paciência...
Porque você já é alado, mas as costelas insistem em te prender
E elas ainda fazem parte de mim
Preciso aprender a medida exata
pra te deixar sair
sem te perder de vista
e te ensinar o vleho ditado:
"Quando se perde em amor,
se ganha em respeito"
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