e
não é solitário. Ele é ocupado. A memória de nadar no líquido amniótico
lhe dá energia, completude. A mulher pode ser ocupada também, mas ela
se sente vazia. Sensualidade para ela não é apenas uma onda de prazer em
que ela se banhou, uma carga elétrica de prazer no contato com outra.
Quando o homem se deita sobre o útero dela, ela é preenchida, cada ato
de amor, ter o homem dentro dela, um ato de nascer e renascer, carregar
uma criança e carregar um homem. Toda vez que o homem deita em seu útero
se renova no desejo de agir, de ser. Mas para uma mulher, o clímax não é
o nascimento, mas o momento em que o homem descansa dentro dela."
Anaïs Nin
Anaïs Nin
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