Sou feita de muitos lados
Tantos que você nem pode contar
Sou profunda, extensa, de uma imensidão tão grande
e feita de tantos subterfúgios que é de difícil defInição
A vista embaça e as palavras se perdem
no meio de tantas idas e voltas e contornos e retornos
Já nem sabe mais onde estou dentro de tantos caminhos
E você é unilateral, é raso, é transparente
Mesmo o que esconde de você mesmo é límpido, é obvio
O que mostra e o que faz são vias de mão única
Você é feito de imagem
e eu de palavras.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
FAÇO DE TUDO (NEY MATOGROSSO)
Não sei se alguém já te falou
Mas você é total
Um absurdo
Passa devagar pra eu te olhar
Sentir seu perfume
Gravar seu cheiro
Quero entender o porquê
Que sua pele me atrai
E tudo que eu quero é você
Se tudo se completa em você
Contigo eu faço de tudo
Me leve urgente pra algum lugar
Me diz a verdade, me fala mentiras
Me beija pra eu não raciocinar
Me tira do sério
Me rouba os sentidos
Se eu tô entregue a você
Se minha pele te atrai
E tudo o que eu quero é você
Se tudo se completa em você
Contigo eu faço de tudo
Mas você é total
Um absurdo
Passa devagar pra eu te olhar
Sentir seu perfume
Gravar seu cheiro
Quero entender o porquê
Que sua pele me atrai
E tudo que eu quero é você
Se tudo se completa em você
Contigo eu faço de tudo
Me leve urgente pra algum lugar
Me diz a verdade, me fala mentiras
Me beija pra eu não raciocinar
Me tira do sério
Me rouba os sentidos
Se eu tô entregue a você
Se minha pele te atrai
E tudo o que eu quero é você
Se tudo se completa em você
Contigo eu faço de tudo
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
QUASE BOM (PAPAS NA LÍNGUA)
Quase foi como da primeira vez meu corpo estremeceu
Quase foi como eu como eu sonhei só você e eu só você e eu
As palavras que eu usei e os recados que eu mandei
Quase sim quase não
quase você leu
quase você me entendeu
Quase você me deu a mão
Quase você me salvou
Quase eu acreditei
Quase nós chegamos lá
Guardarei os seus poemas sobre as folhas com batom
Lembrarei do seu perfume quase bom quase bom quase muito bom
Os pecados que eu pequei você quase perdoou
Os ciúmes que eu passei foram meus foram meus quase todos meus
Sempre fui quase sincero
quase você foi também
levarei aquela foto com você no carrossel
Você foi quase bem legal e eu quase fui feliz
lembrarei daquele tempo quase bom quase bom quase muito bom
Quase foi como eu como eu sonhei só você e eu só você e eu
As palavras que eu usei e os recados que eu mandei
Quase sim quase não
quase você leu
quase você me entendeu
Quase você me deu a mão
Quase você me salvou
Quase eu acreditei
Quase nós chegamos lá
Guardarei os seus poemas sobre as folhas com batom
Lembrarei do seu perfume quase bom quase bom quase muito bom
Os pecados que eu pequei você quase perdoou
Os ciúmes que eu passei foram meus foram meus quase todos meus
Sempre fui quase sincero
quase você foi também
levarei aquela foto com você no carrossel
Você foi quase bem legal e eu quase fui feliz
lembrarei daquele tempo quase bom quase bom quase muito bom
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
RELÓGIO (RICARDO E JOÃO FERNANDO)
Eu não sou relógio pra dar tempo pra ninguém
Já estou em outra e to indo muito bem
Cansei de te esperar, não gosto de ficar sozinho
Agora segue seu caminho
Pensou mesmo que eu fosse comer na sua mão
Caiu, quebrou a cara, ficou na solidão
Achou que o mundo girava em torno do seu "eu"
No tic tac do relógio você me perdeu
Vacilou, brincou com a sorte
Um novo amor apareceu
Já estou em outra e to indo muito bem
Cansei de te esperar, não gosto de ficar sozinho
Agora segue seu caminho
Pensou mesmo que eu fosse comer na sua mão
Caiu, quebrou a cara, ficou na solidão
Achou que o mundo girava em torno do seu "eu"
No tic tac do relógio você me perdeu
Vacilou, brincou com a sorte
Um novo amor apareceu
sábado, 10 de setembro de 2011
Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é uma das coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coi
"Eu amo as pessoas que me fazem rir.
Sinceramente, acho que é uma das coisa que eu mais gosto, rir.
Cura uma infinidade de males"
Sinceramente, acho que é uma das coisa que eu mais gosto, rir.
Cura uma infinidade de males"
sábado, 3 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
NOVAMENTE (NEY MATOGROSSO)
Me disse vai embora, eu não fui
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre, o coração intui
Que ao mesmo tempo que magoa o tempo
O tempo flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca o tempo me passeia
Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós
Quem sabe soletrar adeus
Sem lágrimas, nenhuma dor
Os pássaros atrás do sol
As dunas de poeira
O céu de anil no pólo sul
A dinamite no paiol
Não há limite no anormal
É que nem sempre o amor
É tão azul
A música preenche sua falta
Motivo dessa solidão sem fim
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo
O tempo salta
Você não dá valor ao que possui
Enquanto sofre, o coração intui
Que ao mesmo tempo que magoa o tempo
O tempo flui
E assim o sangue corre em cada veia
O vento brinca com os grãos de areia
Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca o tempo me passeia
Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim
Também desata os nós
Quem sabe soletrar adeus
Sem lágrimas, nenhuma dor
Os pássaros atrás do sol
As dunas de poeira
O céu de anil no pólo sul
A dinamite no paiol
Não há limite no anormal
É que nem sempre o amor
É tão azul
A música preenche sua falta
Motivo dessa solidão sem fim
Se alinham pontos negros de nós dois
E arriscam uma fuga contra o tempo
O tempo salta
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