E então, de repente, ela se armou de coragem
Abriu a janela da alma
Espanou o pó dos pés
que ultimamente não iam mais a lugar nenhum
Arremeteu o peito de ar e de boas lembranças
e prontificou-se a novamente, sentir o vento na cara
o sol aquecer as ventanas
e a chuva molhar os cabelos
Assim, mesmo receosa por já saber do rumo que costuma tomar
Cansou de parca miséria
de viver na pindaíba
E com um riso conformado
já de tantos carnavais
Decide sair pra vida
Mais uma vez
Pois sabe que diante dela não adianta teorizar
Se preparar...não há explanações,
teorias secretas ou fórmulas mágicas
Quem dera descobrisse o mapa do tesouro
mas no fim do arco íris descobriu que só há mesmo a chuva particularizada
em milhões de pedacinhos que refratam infinidade de cores
da luz que se esconde em um único tom
Daí se deu conta de que na vida é essa a magia
a capacidade de desdobrar em mil
o que parece engessado
E então, quem sabe, aí sim tomar outro rumo
E que tem milhões de coisas ainda a aprender
Mas que pra isso não tem outro jeito
A viver, só se aprende vivendo
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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